Tal como acontece com outros produtos naturais, a região de cultivo tem uma enorme influência no sabor e na qualidade dos produtos. As condições climáticas, a constituição do solo, a localização, bem como a altitude das plantações de chá influenciam decisivamente a qualidade do sabor do produto final. Além disso, são plantados por todo o mundo outros cruzamentos da planta do chá, o que faz com que surjam sabores únicos.
Para os nossos chás, utilizamos apenas as melhores qualidades, provenientes de regiões de cultivo comprovadas de todo o mundo. Só assim podemos ter a certeza de que os produtores dominam a sua arte e que obteremos matérias-primas de elevada qualidade.
África é um continente de chá relativamente recente, uma vez que o cultivo de chá só começou a ser feito há cerca de 100 anos. É particularmente do Quénia que se gera chá de elevada qualidade, graças às suas altitudes pronunciadas, entre os 1500 e os 2100 metros, e aos seus solos vulcânicos. O chá preto do Quénia carateriza-se por um sabor a malte, forte e com uma frescura pronunciada. Mas também são produzidos chás muito bons em países da África Oriental, como por exemplo no Zimbabué, Ruanda, Maláui, Tanzânia e África do Sul.
A China é considerada como o berço do chá. Há cerca de 2000 anos que são plantadas variedades selecionadas de chá verde nas regiões chinesas de Zhejiang, Hubei e Yunnan, Anhui, Hunan, Fujian e Sichuan. Também nestas regiões é produzido chá preto com um sabor bastante suave, dado que tem um baixo teor de ácido tânico. A China é o maior produtor mundial de chá, seguida da Índia.
A maior extensão de plantações de chá de todo o mundo situa-se no norte da Índia, na região de Assam, e estende-se por uma extensão que ronda os 600 quilómetros, ao longo do rio Bramaputra. A planta de chá Assam tem um crescimento e uma aparência bastante diferente das outras variedades de chá, uma vez que tem, entre outras caraterísticas, folhas maiores e pode chegar aos 25 metros de altura se não for cultivada. O clima quente e húmido da região de Assam determina o sabor forte do chá preto, que até na chávena apresenta uma cor muito intensa.
É entre o Nepal e o Butão, a leste dos Himalaias, que fica a região de Darjeeling. Nesta zona, o chá cresce entre os 600 e os 2000 metros de altitude e adquire um sabor bastante caraterístico e suave, devido às acentuadas amplitudes térmicas (temperaturas muito frias de noite e uma forte insolação de dia) a que está exposto. O sabor do Darjeeling é tido como um dos mais finos e valiosos de todos os chás do mundo.
O chá é cultivado em grande escala nas ilhas de Java e Sumatra. Na grande ilha subtropical de Java estão ainda hoje muitos vulcões ativos, por isso Java possui um solo rico em minerais, o que faz com que o chá adquira um aroma caraterístico, com um sabor suave e frutado e uma cor castanho claro. Em Sumatra, o chá cresce a uma altitude entre os 800 e os 1200 metros, na região montanhosa central, num clima tropical húmido e quente, com precipitações o ano inteiro. As temperaturas húmidas e quentes da Indonésia possibilitam a colheita de chá durante todo o ano.
A sul da Índia, também o Sri Lanka tem uma longa tradição no cultivo de chá. O chá é exportado sob o antigo nome do país, como chá do Ceilão. As regiões de cultivo situam-se entre os 500 e os 2500 metros de altitude, em torno da montanha sagrada Pico de Adão. As altitudes extremas fazem com que o crescimento das plantas do chá seja muito lento – o que lhes permite desenvolverem o seu aroma suave e ao mesmo tempo intenso. Isto é, quanto mais alto o local do cultivo, mais valioso o chá se torna em termos de sabor e qualidade. O sabor do chá do Ceilão é fresco e áspero e carateriza-se por uma cor dourada.
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